Nancy Pelosi pediu à comunidade internacional que denuncie o papel de Pequim no Tibete
Agências internacionais
Dalai Lama e Nancy Pelosi, na Índia. Foto: AP
Os protestos contra a dominação chinesa no Tibete continuam nesta sexta-feira. Um grupo de pelo menos quinze manifestantes tibetanos invadiu a embaixada da China em Nova Délhi, na Índia, com bandeiras e gritando palavras de ordem contra a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Os manifestantes que conseguiram entrar no edifício estavam com as mãos pintadas de vermelho e fitas amarelas na cabeça. Alguns deles estavam feridos na testa e sangravam.
A presidente da Câmara, uma das críticas mais ferozes da China no Congresso, foi a primeira importante líder norte-americana a encontrar-se com o líder tibetano no exílio desde que os protestos se tornaram violentos na região, na semana passada.
"Se as pessoas que amam a liberdade ao redor do mundo não se expressarem contra a China e os chineses no Tibete, nós perdemos toda a autoridade moral para falar sobre direitos humanos", disse Pelosi ante uma multidão de tibetanos, incluindo monges e estudantes, no norte da Índia.
A China vê com receio o encontro entre Nancy e Dalai Lama, que, na quinta-feira, 20, se mostrou disposto a iniciar um diálogo com Pequim quando os distúrbios em Lhasa, capital do Tibete, cessarem. Pelosi e Dalai Lama se reuniram no complexo de templos em Dharamshala, lar de um grande número de tibetanos no exílio.