sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Praticar não é pensar




P: Para Carl Jung, a supressão do ego para o homem ocidental não seria o ideal, sendo assim ele deveria ser como uma espécie de vestimenta para o Self progredir em sua individuação.
Como o Zen Budismo interpreta isto, visto que Alan Watts, proeminente estudioso do Zen Budismo orientado pelo mestre Zen D.T. Suzuki, compartilhava deste pensamento junguiano.
Aproveitando o assunto, vejo que o ponto de vista do inconsciente coletivo e seus arquétipos são também em comum com o Zen Budismo, mas pelo que entendo eles não teriam um papel importante para o praticante do Zen. Correto?

R: Para o zen a principal ilusão é a de se ter um eu separado. Mas no mundo relativo você precisa do eu para transitar, como uma fantasia, mas quando você volta do baile a fantasia tira-a e não se confunde com ela. Assim age o iluminado.
Nenhuma idéia é importante para o praticante zen, praticar não é pensar ou filosofar.