“Com Dom Timóteo aprendi uma única e grande coisa. Ele me disse que havia escolhido o caminho do monge quando sua esposa falecera. Tornara-se um erudito, um homem manso, também um herói que enfrentara a tropa que invadira o mosteiro após uma desordem em uma passeata de estudantes durante a ditadura. Mas quando a morte se aproximava, ele morreu em 1995, em mais uma conversa que tivemos, ele me falou que aprendera que a essência era estar profundamente presente no que quer que se fizesse. Esta lição da presença absoluta em um momento, me levou até o zen. Ela permeou meu caminho à procura de um treinamento que me fizesse apreciar meu trabalho e dar a ele uma percepção espiritual. Se a espiritualidade não puder ser levada à vida diária ela não tem sentido.”