1.3. “Faz alguns dias, Sunakkhatta veio até mim e depois de me cumprimentar sentou a um lado e disse: ‘Venerável senhor, eu estou deixando o Abençoado, eu não estou mais sob o seu mando.’ Então eu disse para ele: ‘Muito bem, Sunakkhatta, em algum momento eu lhe disse: “Venha, Sunakkhatta, coloque-se sob o meu mando”?’ ‘Não, venerável senhor.’ ‘Ou alguma vez você disse para mim: “Venerável senhor, eu estarei sob o seu mando”?’ ‘Não, venerável senhor.’ ‘Então, Sunakkhatta, se eu não disse isso para você e você não disse isso para mim – homem tolo, quem é você e do que você está abrindo mão? Considere, homem tolo, que o erro é todo seu.’
1.4. “’Bem, venerável senhor, você não realizou nenhum milagre. E, alguma vez eu lhe disse: “Coloque-se sob o meu mando, Sunakkhatta, que eu realizarei milagres para você”?’ ‘Não, venerável senhor.’ ‘Ou alguma vez você me disse: “Senhor, eu estarei sob o seu mando se você realizar milagres para mim”?’ ‘Não, venerável senhor.’ ‘Então parece, Sunakkhatta, que eu não fiz esse tipo de promessa e você não impôs essa condição. Em sendo esse o caso, homem tolo, quem é você e do que você está abrindo mão?
“’O que você pensa, Sunakkhatta? Quer milagres sejam ou não realizados, o propósito de eu ensinar o Dhamma é conduzir aquele que o pratica à completa destruição do sofrimento?’ ‘Assim é, venerável senhor.’ ‘Portanto, Sunakkhatta, quer milagres sejam ou não realizados, o propósito de eu ensinar o Dhamma é conduzir aquele que o pratica à completa destruição do sofrimento. Então, qual seria o propósito da realização de milagres? Considere, homem tolo, que o erro é todo seu.’
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