Enquanto caminhamos tentando aumentar a consciência mundial, a Agencia Estado Noticia:
"Mianmá tem dia de novos protestos
Multidão reuniu 10 mil civis e coincidiu com chegada de enviado da ONU, que tentará negociar com os militares
Manifestantes voltaram ontem às ruas de Rangum, maior cidade de Mianmá, a antiga Birmânia, para protestar contra a ditadura. Segundo a rede de TV britânica BBC e a agência de notícias EFE, as passeatas começaram com 2 mil pessoas, mas chegaram a reunir cerca de 10 mil no fim do dia. Soldados do Exército lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.Apesar de o governo não ter divulgado informações sobre vítimas, a rádio birmanesa Mizzima, que opera no exílio, afirmou que uma criança morta e duas pessoas atingidas por tiros deram entrada em um hospital da cidade.Os protestos de ontem foram organizados por civis. O cerco militar aos mosteiros continuou impedindo que os monges budistas, que lideraram as mobilizações desde o dia 17 de setembro, participassem das passeatas. O serviço de internet, que na sexta-feira esteve cortado, foi restabelecido parcialmente. A televisão, controlada pelo Estado, transmitiu o movimentos de tropas em Rangum durante todo o dia.Desde quarta-feira, quando o regime militar de Mianmá começou a reprimir violentamente os protestos e a proibir concentrações públicas, pelo menos 16 pessoas morreram, cerca de 200 ficaram feridas e mais de mil foram detidas, entre elas 800 monges. Grupos de dissidentes exilados e diplomatas estrangeiros, no entanto, afirmam que o número de vítimas é muito maior.Um dos mais preocupados com a crise em Mianmá é Gordon Brown, primeiro-ministro da Grã-Bretanha, que colonizou o país. 'Temo que a perda de vidas seja bem maior do que o que vem sendo informado', disse após conversar por telefone com o presidente americano, George W. Bush, e com o premiê chinês, Wen Jiabao."