1) O processo de ensino do Dharma implica que um aluno faz perguntas a um professor. Nesta etiqueta não há espaço para um debate tipo "discordo" " concordo", o que há é um esforço para esclarecer as dúvidas sobre o Dharma.
2) Não tem, para quem ensina o Dharma, nenhuma importância se as idéias são aceitas ou não, ou se alguém se afasta do budismo porque algo no Dharma não parece satisfaze-lo, tempo não faltará para que tudo se esclareça... O Dharma não será modificado por motivos de preferências pessoais e ele tem uma história razoável de 2600 anos de enfrentamentos filosóficos, sobreviver a este teste de muitas mentes brilhantes é um motivo para desconfiarmos de que há sólidos raciocínios a embasar cada declaração.
3) Desta maneira o esforço de anos de alguns professores de responder milhares de mensagens em listas e perguntas em público implica que ao perguntarmos nos colocamos na posição de saber o que o Dharma expõe. Não há , por parte dos professores que conheço, o desejo de defender alguma posição particular e pessoal, por este motivo ouvimos, aceitamos ou não, livremente, mas não tratamos de negar um ponto contrário ao Dharma. Isto seria negativo para a prática, do ponto de vista do zen em especial, pois significa a defesa de opiniões, e este desejo é considerado um dos mais negativos e geradores de mau carma, assim os professores não devem incentivar tal tipo de debate.