Miyanmar:
Após a revolta dos monges, junta militar de Mianmar subjuga seu povo e o mundo
Seis meses após o levante liderado pelos monges, o governo militar de Mianmar está despreocupado enquanto a China e o Ocidente divergem sobre como promover a mudança
Amy Kazmin e Richard McGregor
Após reprimir violentamente as marchas antigoverno do ano passado, os generais que governam Mianmar (ex-Birmânia) estão caçando um novo inimigo na dilapidada cidade de Yangun, voltando suas atenções para os ambulantes que vendem DVDs piratas. O objeto de ódio da junta é o recente filme "Rambo IV", no qual o veterano do Vietnã interpretado por Sylvester Stallone enfrenta os soldados birmaneses para salvar missionários presos por auxiliarem as minorias étnicas perseguidas.
Além de confiscar cada cópia que encontra, a junta pressionou os jornais privados birmaneses a publicarem artigos ridicularizando Rambo por estar "tão gordo, com músculos flácidos" e parecer "um lunático" durante as lutas.
Mas fora um filme de ação de Hollywood, nada mais está incomodando os generais de Mianmar no momento. Há seis meses, sua repressão à "revolução açafrão", liderada pelos monges budistas, provocou repúdio internacional e um clamor por pressão por mudança do regime. Hoje, a tempestade de críticas passou. A junta, tão firme no poder como sempre, rechaçou a pressão, deixando claro que pretende prosseguir com seus próprios planos para o futuro de Mianmar, com ou sem aprovação do Ocidente ou da ONU.
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