Porque
nos angustiamos com a finitude então procuramos algo mais permanente, mas
procuramos algo permanente para nosso eu e esse é o fundamento do engano. Na
verdade nós sempre estivemos aqui e não há como ir embora. Esta manifestação de
consciência agora, separada, é que é um sonho, tem a consistência de um sonho. Se
você enxergar a sua verdadeira condição, a sua verdadeira natureza junto com
tudo então você não é mais uma bolha que quer existir para sempre, você
compreende, você é muito mais do que isso.
Por
isso é que nós chamamos a iluminação de despertar e o Buda de desperto,
acordado. Acordado do que? Do sonho. (continua)