(continuação)
Em zazen, você está mudando seu estado cerebral. É isso o que acontece. No monastério, por exemplo, você faz longas recitações, trabalho, longas recitações, zazen. Zazen para estabilizar a prática. Trabalhar é prática. Silêncio, vai lá e faz. Concentre-se no que está fazendo. Não pode cantarolar. Não pode ficar cantando enquanto está trabalhando. Faça exatamente o que está fazendo, mais nada. Concentre-se naquilo. Esta é a chamada “prática física”. Mas o zazen é prática, o trabalho é prática. A recitação é prática. Se você aprende isso, você pode levar para a vida diária. Fazemos zazen para estabilizar, para se acalmar, para parar com os hábitos cerebrais negativos que fazem com que você deite na cama e comece a pensar como é que vai ser o dia de amanhã, o que é um grave erro, porque você acorda à noite ansioso, porque lá dentro do subconsciente está trabalhando coisas. Então você tem que cortar. Essa tendência é comum em todas as pessoas.
Em zazen, você está mudando seu estado cerebral. É isso o que acontece. No monastério, por exemplo, você faz longas recitações, trabalho, longas recitações, zazen. Zazen para estabilizar a prática. Trabalhar é prática. Silêncio, vai lá e faz. Concentre-se no que está fazendo. Não pode cantarolar. Não pode ficar cantando enquanto está trabalhando. Faça exatamente o que está fazendo, mais nada. Concentre-se naquilo. Esta é a chamada “prática física”. Mas o zazen é prática, o trabalho é prática. A recitação é prática. Se você aprende isso, você pode levar para a vida diária. Fazemos zazen para estabilizar, para se acalmar, para parar com os hábitos cerebrais negativos que fazem com que você deite na cama e comece a pensar como é que vai ser o dia de amanhã, o que é um grave erro, porque você acorda à noite ansioso, porque lá dentro do subconsciente está trabalhando coisas. Então você tem que cortar. Essa tendência é comum em todas as pessoas.
Em toda vida diária, nós podemos usar o
zazen, podemos usar a técnica da prática. Hora de lavar pratos, lavar pratos.
Cozinhar, varrer, todas as coisas que a gente faz na vida. Hora de trabalhar,
trabalhar. Hora de planejar, planejar. Acabou, outra coisa. Ficar imaginando
sobre o futuro não, é errado. Ficar remoendo coisas do passado, não, é errado.
É para isso que a gente faz a prática do zazen. Sentar, praticar o zazen, esquecer
passado e futuro, ficar no presente. Você faz essa prática direitinho sentado
aqui, depois, quando você está na vida, trate de levar a prática para a vida,
aí sim você é um praticante do Zen.
A prática é levar daqui para a vida. Em
cada um desses detalhes. Os rituais não são inúteis, eles têm sentido.
Recitações não são inúteis, elas têm sentido. Zazen não é inútil. Não é inútil
ficar olhando para a parede. Zazen é, na realidade, treinamento para saber viver.
Mesmo os mestres que se iluminam, que têm iluminação profunda, continuam
sentando, porque facilmente você cai nos redemoinhos da vida, é muito fácil,
porque a vida está sempre puxando você para a agitação, agita, agita, se
preocupa. E você tem que aprender a aceitar a vida como ela vai se
apresentando. Por isso treinamos, para termos a clareza de saber viver.
(continua)
(continua)